Desemprego é o grande problema, diz Serginho, dirigente dos Químicos
O grande problema na base sindical hoje é o desemprego. Demissões, fechamento de empresas, atrasos em pagamentos e calotes em verbas trabalhistas geram um ambiente de pressão e muita insegurança nas entidades de classe. Sem contar que a redução no quadro de empregados reduz também a receita das entidades.
A observação é de Sérgio Luiz Leite (Serginho), presidente da Federação dos Químicos do Estado de São Paulo (Fequimfar) e dirigente nacional da Força Sindical. A Federação realizou segunda (30) e terça (31), em São Paulo, encontro do seu Conselho Consultivo e Político, integrado pelos 33 presidentes de Sindicatos filiados no Estado.
“A prioridade máxima, nesse quadro, é tentar conter o desemprego e adotar medidas que gerem novos postos de trabalho e garantam a renda dos trabalhadores. Não é fácil, e entendo que esse esforço precisa reunir sindicalismo, setor produtivo e governo”, afirma Serginho.
O Conselho da Fequimfar também debateu como os dirigentes devem se posicionar ante as reformas – Trabalhista e Previdenciária – encaminhadas pelo governo Temer. Para Serginho, “o conhecimento real do conteúdo das reformas ainda não chegou na base trabalhadora”.
Outro tema tratado foi a eleição da Força Sindical do Estado de São Paulo, presidida por Danilo Pereira. Ele é dirigente do setor químico e buscará a reeleição. O pleito deve acontecer até junho.
Fonte: Agência Sindical.